Preferido pelas crianças, o tour pode durar até uma hora.
Entre as muitas opções para curtir sua visita a Tiradentes, uma tem apelo diferenciado, de volta ao passado, que chama a atenção do turista: o passeio de charrete. As crianças, então, adoram, até porque para a grande maioria delas é a primeira vez que vão viver aquela experiência. O serviço é todo regulamentado por lei municipal, com regras rígidas para garantir a segurança dos passageiros e a saúde do animal. Tudo muito profissional, inclusive, os charreteiros são bem treinados para o exercício da função.
Quem explica sobre o assunto é Roberto Carlos da Silva (foto ao lado), presidente da Associação de Charreteiros da Cidade de Tiradentes, que defende os interesses dos profissionais que atuam na área. “Nossa Associação é ativa, contamos com advogado e também um médico veterinário que faz uma inspeção na saúde dos nossos cavalos mensalmente”, diz. E acrescenta: “além da lei que regula nossa atividade, nós também temos as nossas próprias regras ainda mais rigorosas”, afirmou.
Atualmente trinta charretes oferecem o serviço que funciona de sexta-feira a domingo, com dois pontos de embarque: Largo das Forras – coração do Centro Histórico de Tiradentes -, e na estação ferroviária (embarque e desembarque da famosa Maria Fumaça). O passeio – informa Roberto Carlos – tem duração que varia de quarenta minutos a uma hora, conforme os locais que o turista quer conhecer. Por isso, não há um preço fixo, mas pode chegar até R$ 150,00 conforme o trajeto, sendo que em cada charrete viajam até três adultos e uma criança.
Além de seguro e nostálgico para o turista, enquanto a charrete percorre o Centro Histórico ele vai recebendo diversas informações a respeito dos locais por onde passa, conta Roberto Carlos lembrando um detalhe para a segurança dos passageiros: “as charretes andam devagar e os cavalos são mansos”. Ainda de acordo com o presidente da Associação, os animais trabalham em regime de revezamento: “Eles são bem tratados, recebem água ao longo de todo o período e trabalham um dia e descansam no outro.” Para reforçar a seriedade do serviço prestado, ele finaliza dizendo que a atividade é acompanhada de perto pelos órgãos públicos.
