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Com show musical infantil começa o XI Festival Artes Vertentes

Durante onze dias a cidade vai conviver com diversas manifestações artísticas.

Foi aberto oficialmente às 18 horas desta quinta-feira, 17 de novembro, o XI Festival Artes Vertentes de Tiradentes. Consolidado como um dos mais importantes eventos interartes do país reúne, somente este ano, cerca de quarenta artistas convidados, inclusive de fora do país. Organizado por Maria Vragova e Luiz Gustavo Carvalho que estão à frente de uma equipe de profissionais, o evento que só termina no próximo dia 27, está presente em toda a cidade com suas muitas atrações.

E começou muito bem mostrando comprometimento com a população local. Em 2015 um dos desdobramentos do Festival deu origem à criação da Associação dos Amigos do Festival Artes Vertentes que, entre outras atividades, mantém o grupo de musicalização da Ação Cultural Artes Vertentes, Pequenos Grandes Violinistas e Coro Vivavoz, todos formados por crianças da cidade de Tiradentes que aprendem a tocar e a cantar em aulas gratuitas. Estes pequenos artistas fizeram o show de abertura do evento, encantando o público presente.

Entre outras presenças, o prefeito Nilzio Barbosa aproveitou o momento para anunciar a cessão em comodato de um local que vai sediar a escola de música mantida pela Associação Cultural Artes Vertentes. Também estiveram presentes os secretários de Turismo e Cultura, Sérvulo Matias Filho e o de Governo, Rogério Almeida, além do superintendente de Turismo, Guilherme Carvalho, e do representante da embaixada da França em Minas Gerais, Vincent Nédélec, também parceiro do evento, que renovou seu apoio para a próxima edição.

Com o tema “(in)dependências” em alusão ao bicentenário da independência do Brasil, o festival faz este questionamento exatamente na cidade que clamou por liberdade, como lembram os organizadores Maria e Luiz Gustavo: “Promovemos tal diálogo em Tiradentes onde as ideias de liberdade foram outrora forjadas como deslealdade e insurgência, também movidos pela crença de que dependemos uns dos outros – não no sentido de subordinação, mas de conexão – para avançarmos num processo civilizatório digno, para vivermos em paz!”

Toda a solenidade aconteceu no jardim do Museu Casa de Padre Toledo onde as crianças também se apresentaram em seguida por cerca de uma hora. Ao final, após calorosos aplausos, o público pediu bis e foi atendido. Em seguida foi aberta, no interior daquele museu, a exposição de Artes Visuais “Ainda que tardia: Brasil Futuros” com obras de Alexandre Bianchini, Arthur Bispo do Rosário, Cláudio Santos & Sérgio Silva, Denilson Baniwa, Edgar Xacriabá, Eduardo Hargreaves, Ivan Grillo, Josi, Kássia Borges Karajá, Luíza Romão, Mabe Bethônico, Marco Scarassatti, Marlon de Paula, Massuelen Cristina, Paulo Nazareth, Ricardo Aleixo, Siri e Wellington Dias.

Clique aqui para ver a programação completa

 

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