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Instituto SOS Falcon faz Educação Ambiental no Largo das Forras

Ação chamou a atenção de quem passava pelo local por causa de duas belas corujas-suindara.

Na tarde da última sexta-feira, 17 de março, quem passou pelo Largo das Forras, em Tiradentes, se surpreendeu e foi atraído pela beleza de duas belas corujas-suindara. Difícil resistir a não se aproximar e apreciar de perto as duas aves de rapina (macho e fêmea) que estavam ali por causa de uma ação de Educação Ambiental promovida pelo Instituto SOS Falcon, que há cerca de três anos, desenvolve este tipo de trabalho na região.

A explicação é do presidente da ONG, Tiago José de Santana Ferreira, estudante de Zootecnia, que ao lado da bióloga Kamila Thaís, fundaram o Instituto, cuja sede fica na vizinha São João del Rei. “A ONG surgiu como suporte à Polícia Militar do Meio Ambiente, Corpo de Bombeiros e Guarda Civil no resgate de animais silvestres”, explica. Como na região não há um Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS), é o SOS Falcon que faz o atendimento a estes animais e os encaminha para aquele Centro de Triagem. Além disso, desenvolve um importante trabalho de educação ambiental e de conscientização sobre a preservação de animais silvestres.

– Hoje viemos a Tiradentes com as corujas Suindara, também conhecidas como rasga-mortalha, como mais uma etapa desse trabalho, revela Tiago. A escolha das corujas para ajudar neste trabalho, deve-se ao fato de as “aves de rapina sofrerem preconceito da sociedade, especialmente as corujas, que as pessoas atrelam a questões de mau agouro, má sorte. A gente vem desmitificar isso mostrando para a sociedade que elas são benéficas ao ser humano.(…) é um animal que faz um controle biológico muito importante”, completa.

Nestas ações educativas a ONG também orienta as pessoas a não usarem veneno para rato (principal alimento das corujas) porque elas podem comer este animal envenenado e também morrerem intoxicadas. O trabalho educativo é uma constante do Instituto, assim como a recuperação desses animais que chegam lá necessitando de cuidados médicos, revela Tiago. Isto porque é necessário mudar o comportamento das pessoas a respeito dos animais silvestres. “Nós trabalhamos também para educar motoristas a andarem mais devagar nas estradas para evitar atropelamentos e morte destes animais, bem como a não criar animais silvestres em casa porque eles desempenham um papel fundamental na natureza”, orienta.

Para realizar este trabalho o SOS Falcon conta com doações da comunidade em geral. “A doação é voluntária e cada um pode doar a quantia que quiser, porque é isso que nos permite continuar realizando o trabalho. E toda contribuição é muito bem-vinda e vai ajudar bastante a nossa causa”, reforça. Quem quiser doar pode fazer um PIX utilizando a chave e-mail ongsosfalcon@gmail.com (Banco do Brasil).

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