Secretário de Governo, Rogério de Almeida, esteve no imóvel juntamente com moradoras da região.
Está quase concluída a obra de restauro da Estação de César de Pina. A iniciativa faz parte do projeto da Prefeitura de Tiradentes de preservar o patrimônio histórico e arquitetônico do município. Previsto para ser reinaugurada em junho, o serviço avançou nas últimas semanas com a instalação de guarda-corpos no local, além da pintura do prédio, colocação de forro no teto e do assoalho, entre outros, conforme informou o secretário de governo Rogério de Almeida.
Nesta quinta-feira, 13, ele voltou àquela estação acompanhado por moradoras da localidade, da superintendente da Mulher, Sônia Úrsula e da estagiária, Camila Sussulini. Lá, eles conversaram sobre a inauguração do espaço e as ações que irão tornar o momento ainda mais especial: palestras, apresentações culturais diversas e exposição fotográfica, já foram listadas. A prefeitura está investindo cerca de R$ 300 mil na obra.
“Tenho acompanhado a obra de perto, vendo cada pequena evolução e isso me alegra muito. Sei da importância do espaço para a história da comunidade, quantos momentos marcantes foram vivenciados na Estação. Sei que várias lembranças vêm à tona, lidamos diretamente com memórias, senso de pertencimento e afetividade. Como é bom fazer parte desse momento! Reconheço que é um legado para as futuras gerações”, destaca o Rogério de Almeida. A estação deverá ser utilizada como espaço cultural e local de visitação de turistas.
Sobre a Estação
Localizada no Bairro de César de Pina, na base da Serra de São José, em Tiradentes-MG, a estação pertence à Rede Ferroviária Federal (que está em processo de liquidação). Ela foi inaugurada em 12 de outubro de 1923 e funcionou até 1966, quando foi fechada, juntamente com a estação. Até o início das obras de restauro, o prédio era utilizado como moradia de uma família carente.
A estação foi denominada César de Pina em homenagem ao engenheiro Augusto César de Pina que foi auditor na então Estrada de Ferro Oeste de Minas. No decorrer de seu funcionamento a estação foi polo aglutinador da comunidade para onde convergiam tropeiros com suas mercadorias, caminhões de minério manganês, além de viajantes.
*Com texto e fotos de Thaís Andressa