Ele contou que fez questão de fazer um filme leve e alegre.
Quem bateu um papo super agradável no final da manhã desta segunda-feira, 22, com a imprensa especializada que está cobrindo a 27ª Mostra de Cinema de Tiradentes, foi o diretor do longa “Mussum, o filmis”, Silvio Guindane. Feliz com o sucesso de sua obra que conta a história do ex-trapalhão, ele esbanjou simpatia e proporcionou um papo super agradável. Silvio é daqueles que a gente conhece e depois de cinco minutos de papo parece ser um velho amigo.
Sobre “Mussum, o filmis” ele disse que “foi totalmente proposital, fazer um filme leve; primeiro por uma questão do Mussum, em si. Retratar o Mussum só com as dores dele, seria uma heresia com o que o Mussum gerou pra música, pro humor, pro povo brasileiro; (não podia) fazer um filme que a gente não levasse a alegria que o Antônio Carlos Bernardes Gomes sempre teve e se preocupou em levar para o espectador”, explicou.
Silvio disse ainda que não tinha “a menor intenção de fazer mais um filme com um preto sofrido, bêbado que morre pobre ferrado na tela. Acho que a gente merece ver outras coisas e outros lugares principalmente de um preto, (porque) o corpo preto é visto dessa forma estereotipada. Então tive, sim, essa preocupação, sem omitir os problemas dele, de exaltar a leveza, a alegria e a grandiosidade que esse cara tinha”, finalizou o diretor que já está com vários projetos agendados para este ano.