Medida foi anunciada pelo Secretário de Estado da Saúde de Minas Gerais.
Em um movimento inédito para a saúde pública, a Prefeitura de Tiradentes, através da Secretaria Municipal de Saúde, liderou uma proposta na 305ª Reunião da CIB-SUS/MG, realizada no último dia 26 de março, em Belo Horizonte, que culminou na decisão de implementar Unidades de Saúde não Hospitalares (também chamadas salas de estabilização) em 12 municípios mineiros, uma medida que promete transformar o atendimento à saúde no Estado.
As salas de estabilização são unidades não hospitalares de apoio a urgência e emergência que irão funcionar em unidade mista, centro de saúde ou unidade básica, 24h, sete dias por semana, como local de assistência temporária e qualificada para estabilização de pacientes críticos ou graves, para posterior encaminhamento a outros pontos da rede de atenção à saúde.
Participaram do encontro o prefeito Nilzio Barbosa, o Secretário Municipal de Saúde, Marcelo Andrade, e o Superintendente Municipal de Turismo, Guilherme Carvalho. A proposta visa não apenas aumentar a capacidade de atendimento em períodos de maior demanda, como finais de semana e feriados, mas também garantir que a assistência à saúde seja contínua, qualificada e acessível a todos.
A deliberação, anunciada pelo Secretário de Saúde do Estado de Minas Gerais, médico Fábio Baccheretti. “Tiradentes, por exemplo, é um município de cerca de 8 mil habitantes, mas, por ser uma cidade turística, aos finais de semana e feriados chega a receber até 70 mil pessoas, e se depara com uma sobrecarga nas estruturas de saúde”, pontuou. “Diante disso, aprovamos incentivos relevantes para a criação de salas de estabilização, possibilitando (…) acolher melhor os nossos turistas e pacientes”, destacou.
Além de Tiradentes as salas de estabilização serão implementadas nos municípios de Vargem Bonita, Santa Rita de Ibitipoca, Moeda, Santana do Riacho, Catas Altas, Alto Caparaó, São Tomé das Letras, Raposos, São José da Lapa, Romaria e Cordisburgo. Cada município receberá R$ 48 mil mensais do Governo de Minas até a habilitação pelo Ministério da Saúde, que então assumirá o custeio no valor de R$50 mil.
Fonte: SES-MG | Foto: Fábio Marchetto