23 de novembro de 2024

Festival de Fotografia faz a Conexão Líbano-Tiradentes

Em sua 12ª edição, evento começa amanhã, quarta-feira e vai até domingo.

Dentre as muitas facetas da fotografia, uma delas é, sem dúvida, unir pessoas. A Arte é assim: aglutina. E o Festival de Fotografia de Tiradentes traz esta essência na sua alma. Uma demonstração clara de que o que foi falado acima é a mais pura verdade é a presença do fotógrafo carioca Bruno Bou Haya na roda de conversa “Allah-la-ô: a presença libanesa no Brasil e suas correntezas”, que vai acontecer dia 17, às 15h, na Casa da Matriz, como parte da 12ª edição deste festival que encanta, reúne e desperta memórias.

Bruno Bou Haya é carioca, descendentes de libaneses e suas fotos estão expostas pelo Brasil, além de integrar a coleção de Ricardo Brito e do Congresso Nacional. O encontro do qual participará vai abordar as culturas das duas nações que fizeram de suas árvores o nome de seu país e sua bandeira (Líbano e Brasil). A conversa será no espaço da editora Vento Leste, onde ele vai lançar o fotolivro “Deus também descansa”, sobre memória, família, identidade e diáspora libanesa no Brasil.

Quem é Bruno Bou

Fotógrafo experiente, ele participou, em 2017, da exposição coletiva “Imagens da Democracia”, no Dragão do Mar, em Fortaleza, e, no ano seguinte, em 2018, publicou “Todo seu Caymmi”, um livro artesanal com tiragem limitada e inteiramente feita pelo autor. Neste mesmo ano, participou do festival FotoRio expondo “Linha de Frente” no Ateliê Oriente e que depois seguiu para o Congresso Nacional em Brasília com uma sua exposição individual.

Incansável, em 2019 foi finalista do 16º Salão Nacional de Fotografias Pérsio Galembeck, e em 2020 publicou “Deus também descansa” pela editora Vento Leste. Nesta obra o autor articula temas como família, memória e diáspora libanesa no Brasil.

Em 2022 passou a integrar a coleção do conselheiro do MAM SP, o Ricardo Brito, com 10 fotos desta última série. Agora segue os estudos sobre a imigração libanesa no Brasil no mestrado no programa de pós-graduação em Memória Social na UNIRIO, e desde 2017 trabalha como fotógrafo no Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro.

*Informações e foto MPRJ